A LIBERDADE EM GOETHE, RUDOLF STEINER E MICAEL E A QUESTÃO DA IMAGEM NA CONTEMPORANEIDADE
por Marco Antônio A. Clímaco
por Marco Antônio A. Clímaco
Pensar na relação entre a ‘cosmovisão goethe-steineriana’ e o impulso de Micael nos confronta diretamente com uma pergunta cada vez mais premente: “O que afinal significa, em nossos dias, ser contemporâneo?”. Pois para um observador isento, fica cada dia mais difícil dissimular o fato de que as bandeiras que hoje pretendem representar os anseios contemporâneos, não podem evitar conceber este contemporâneo por oposição a uma parte considerável de nossas origens espirituais e de nossa herança cultural.
A necessidade incontornável dessa oposição também estava claríssima para Goethe e Steiner; porém, o trabalho de suas vidas está colocado sob o signo de uma convicção fundamental: a de que só se é verdadeiramente contemporâneo quando o impulso da liberdade humana seja capaz de reconectar o ser humano com essas origens espirituais e essa herança cultural – que do contrário o determinariam de maneira subconsciente, revestindo com um verniz contemporâneo a atuação de forças retrógradas e potências adversas.
Na perspectiva de Goethe e Steiner, a oposição entre ‘impulso da liberdade’ e ‘herança espiritual e cultural’ remonta ao problema epistemológico – científico e filosófico por excelência – da relação entre espírito e natureza, entre pensar e percepção; a solução insuficiente que as ciências naturais modernas, na esteira da filosofia, ofereceram para essa dualidade fundamental da condição humana está na raiz de todo o equívoco que nossa civilização enfrenta hoje com respeito ao que é ‘ser contemporâneo’.
Como incansável observador da natureza que era, Goethe sabia muito bem que o pensar – ou a força configuradora do espírito, como ele a chamará aqui – “empenha-se, com toda a violência, para conectar todas as coisas que lhe são exteriores e lhe chegam ao conhecimento” (GOETHE 2024: 34, grifo meu). Em seu ensaio O experimento como mediador entre sujeito e objeto, Goethe chamará de ‘inimigos interiores’ às inclinações e hábitos humanos que se encontram ‘de emboscada’ no momento crucial do processo cognitivo: o da “passagem da experiência para o juízo, do conhecimento para a sua aplicação” (id: 33).
Em sua autobiografia, Steiner aprofunda o diagnóstico: “Descobri como as pessoas, pelo fato de cedo passarem do leve flutuar anímico no mundo espiritual à vivência do físico, não chegam a nenhuma apreensão pura nem do mundo espiritual nem do mundo físico. Elas misturam constantemente, de modo bem instintivo, o que as coisas dizem a seus sentidos com o que a alma vivencia por meio do espírito e utiliza então para ‘representar mentalmente’ os objetos” (STEINER: 2006: 250-251).
Essa mistura indefinida (e ‘instintiva’) entre percepção sensorial e representação mental é responsável pelo caráter subjetivo do conhecimento, que inclusive motivou a revolução filosófica promovida por Kant, valendo quase como a ‘certidão de nascimento’ da cosmovisão moderna. Assim como Goethe e Steiner (e antes de ambos), Kant também enxerga nas representações mentais um fator de insuficiência e fragilidade do conhecimento humano, mas não para por aí: em Kant, as representações mantêm o ser humano irremediavelmente confinado em sua própria consciência, vedando-lhe o acesso a uma suposta realidade objetiva de ‘coisas-em-si’ que os fenômenos – único domínio de que se pode chegar a ter legítimo conhecimento científico – lhe sonegam.
Goethe e Steiner não podiam concordar com isso; aprofundando os passos do primeiro, Steiner vai demonstrar como o mero fato de se admitir a existência de coisas-em-si objetivamente existentes já constitui uma recaída no ‘realismo ingênuo’ que Kant justamente pretendera erradicar. E esse é o ponto exato em que Goethe e Steiner se descolam da cosmovisão moderna cientificista, para tomar um caminho mais consequente e, como veremos a seguir, por isso mesmo mais genuinamente contemporâneo. E este é, também, o ponto em que a cosmovisão representada por ambos se vincula da maneira mais eloquente com o impulso de Micael.
Goethe e Steiner, com efeito, estão firmemente convencidos de que não há que se buscar qualquer realidade objetiva de ‘coisas-em-si’ existentes por trás das percepções e independentes delas; mas para tanto, tiveram que se dispor a confrontar o Nada, isto é, a aceitar as representações e imagens como único ponto de partida legítimo do conhecimento, sem pressupor qualquer espécie de existência real que lhes seja subjacente. Esse ato de genuína e irrenunciável coragem cognitiva, de consentir em viver numa existência feita de imagens, é o pressuposto fundamental da liberdade; mas é evidente que só há coragem aqui quando não se aceite esse ‘nada’ (como se tornou praxe na cosmovisão cientificista moderna) como uma espécie de fatalidade inescapável e de ‘destino natural’ do ser humano. Assim como acontece com a mistura de representações e percepções, nesta mistura de fatalidade e de destino natural também se opera a confusão ‘bem instintiva’ entre ceticismo e ingenuidade, que tão bem caracteriza a cosmovisão moderna.
Em suas Máximas antroposóficas, Steiner caracteriza de maneira lapidar esse dilema inerente à evolução humana, e que ele descreve como ‘o abismo que se abre na evolução do homem’; a pergunta que a cosmovisão moderna se esquiva de fazer, ainda que seja por acreditá-la já respondida, Steiner a faz aqui nestes termos quase displicentes: “Será que o homem não perde a existência real ao abandoná-la com parte do seu ser, mergulhando na não-existência [na ‘existência em imagens’]?”. E arremata: “Eis mais um ponto onde a contemplação do mundo nos coloca diante de um grande enigma”. (STEINER 1995: 71)
Eis como Steiner caracteriza com mais detalhes o dilema – ou enigma – da liberdade: “O fato de o homem viver com suas representações atuais não numa realidade existente, mas numa reflexão da realidade, numa realidade de imagens, implica na possibilidade de se desenvolver a liberdade. Toda realidade na consciência é algo que coage. Mas uma imagem não pode coagir (...). O homem torna-se livre pelo fato de elevar-se da existência com sua alma da consciência, e emergir na essência pictórica não-existente”. Contudo, Steiner adverte: “Se fosse apenas assim, a liberdade refulgiria no ser humano por um instante cósmico; mas no mesmo instante, a entidade humana se desintegraria”. (id.)
Por aí se vê claramente como o grande desafio da contemporaneidade consiste em desbravar e desvendar este domínio das imagens, sem que elas se confundam com dois tipos de realidade inversamente complementares: seja tomando (ingenuamente) tais imagens como mero reflexo de uma realidade anterior e mais essencial (a ilusão luciférica), seja admitindo (ceticamente) que não haja qualquer realidade para além ou aquém delas (a tentação arimânica). Imagens, portanto, que não pressupõem qualquer ‘realidade na consciência’ – e por isso não coagem –, mas que tampouco fariam desintegrar o ser humano na completa irrealidade de uma liberdade incondicional.
Foi este o motivo que levou Steiner a atribuir a Goethe ‘o primeiro raiar de uma revelação do espírito’ na nova era de Micael: “(...) o primeiro raiar de uma revelação do espírito ocorre, no ser humano ciente da sua individualidade, por meio da fantasia que, na maneira como se afasta de tudo o que é fantástico e se torna imagem do espiritualmente real, pode ser observada justamente em Goethe” (STEINER 2006: 233-234).
A contrapartida – ou metamorfose – ética dessa ‘proeza’ cognitiva de Goethe, nós a vamos encontrar em A filosofia da liberdade, mais exatamente no seu princípio do ‘individualismo ético’. Aqui também se trata de ‘um ser humano ciente da sua individualidade’ (por isso o individualismo), e cuja ação se torna, nesse caso, ‘imagem do espiritualmente real’ (e por isso mesmo ético). Já estamos na 2ª parte do livro, e o indivíduo já passou pela vivência rigorosamente individual do pensar puro ou vivenciado, para a qual foi necessário confrontar o ‘nada’ e superar toda a sua herança espiritual e cultural, a saber: aquelas vivências que o constituíram tal qual ele é hoje, amiúde sem a sua participação ou decisão inteiramente conscientes.
São estas as vivências, com efeito, que à primeira vista tornariam impossível ao ser humano experimentar tanto a sua plena individualidade, não condicionada pelos fatores inconscientes herdados de sua natureza e percurso biográfico, quanto um pensar puro não condicionado por representações mentais e percepções sensíveis que o ‘sub-determinam’. Em A filosofia da liberdade, estas vivências estão condensadas naquilo que Steiner chama a nossa organização, ‘somática’ ou ‘psicofísica’; é também desta mesma organização que provém tanto os atos de vontade quanto a autoconsciência.
Mas depois de vivenciar-se, no pensar puro, como um indivíduo plenamente livre de sua herança, agora trata-se de reencontrar essa vivência da liberdade também aqui, neste âmbito em que as heranças supostamente nos roubam qualquer possibilidade de liberdade, ou seja nesta mesma organização. Em meio a estas vivências que compõem nossa herança e nos constituem como este em que nos tornamos, há também aquelas que abriram caminho para que chegássemos a experimentar nossa plena liberdade individual no pensar puro. (Do contrário não faria, aliás, sentido algum falarmos – como se faz na Pedagogia Waldorf – em uma Educação para a liberdade).
Isso significa que, no momento de agir, o indivíduo não pode deixar-se determinar pela sua herança ou organização, mas tampouco pode meramente rechaçá-la, reagindo à organização por um ato de vontade que provém dessa mesma organização. Isso só é possível quando se procura, no momento da ação, estabelecer uma coerência entre aquilo que se deve realizar no momento presente, com aquelas ações que ao longo de nossa trajetória biográfica foram as mais determinantes para nos tornarmos aquilo que somos. Para tanto, é preciso aprender a desenvolver um tipo de atividade que não se baseie na vontade determinada pela organização, visto que esta não é capaz de agir senão se contrapondo a outra vontade oriunda desta mesma organização.
E aqui reencontramos o dilema de nossa contemporaneidade, rendida ante às opções excludentes de admitir ingenuamente nossa herança (uma ‘realidade na consciência’ que coage), ou rechaçar ceticamente toda e qualquer herança e coação, mas com isso ‘desintegrar-se’ na ‘irrealidade’ de uma liberdade incondicional.
No roteiro traçado em A filosofia da liberdade, a atividade que nem bem aceita, nem bem rechaça os limites da organização é um efeito indireto da essência do pensar sobre a vontade – daquele pensar empenhado em estabelecer, no momento da ação, uma coerência entre a liberdade e a necessidade, a consciência e a inconsciência, o presente e o passado, o eterno e o efêmero: “Cabe assim à essência do pensar uma dupla tarefa: primeiro fazer recuar a interferência da organização e depois ocupar esse espaço com seu próprio conteúdo. Pois também a primeira tarefa, a de fazer recuar a organização somática, é efeito da atividade do pensar e, aliás, da parte que prepara a manifestação do pensar” (STEINER 2022: 116).
Neste agir que não busca diretamente a liberdade – visto que toma seu ensejo de um efeito indireto do pensar ocupado em conciliá-la com a necessidade da organização –, Steiner reconhece o verdadeiro atributo da ação livre: o amor à ação, para a qual não nos sentimos coagidos nem pela natureza (nossa organização), nem por qualquer obrigação moral (nossa herança). E assim como não é diretamente buscada, esta liberdade tampouco está presente na consciência no próprio momento do agir, sendo reconhecida apenas depois dele como imagem da intuição ideal no querer.
Eis-nos, com isso, de volta à questão da imagem, central para a contemporaneidade, e com ela também a Micael. Pois é justamente esta liberdade vivenciada como imagem o que possibilita ao ser humano encontrar o ponto médio entre a ‘realidade que coage’ e a ‘liberdade incondicional que desintegra’.
Ao lado das imagens efêmeras advindas das percepções exteriores e da representação que fazemos delas, também se formam, em regiões mais profundas da alma, imagens reais e duradouras que se gravam nessas regiões – as mesmas em que reinam as forças do crescimento e os impulsos de vida. Nessas imagens, é o passado que vive no interior humano. As recordações são percepções interiores destas imagens, assim como as representações mentais são percepções exteriores das imagens efêmeras. Por se tratarem de restos do passado, as forças de recordação caem sob o poder de Lúcifer, que “procura condensar no homem as impressões do mundo exterior, fazendo com que brilhem constantemente na consciência como representações mentais”. (STEINER 1995: 70)
Mas na consciência humana não deve haver nenhuma realidade que coage – e esse é o trabalho de Micael, que se opõe ao afã luciférico e impede que tais imagens se enrijeçam a ponto de tornarem-se realidade, conservando-as como imagens que surgem e desvanecem. Micael sabe, porém, que para que reine a liberdade na consciência, o ser humano tem de reprimir os impulsos naturais que, a partir das forças cósmicas e desde suas origens mais remotas, o formaram e querem seguir formando, dando à sua organização do Eu os esteios físicos necessários.
Para que o ser humano seja livre, a liberdade tem que se realizar a partir do Eu, e o que se realiza por seu intermédio não pode em absoluto depender da organização físico-etérica; mas tampouco pode atuar sobre os corpos físico e etérico, pois nesse caso o ser humano acabaria por desprender-se totalmente do que ele veio a ser sob a influência e por obra dos seres espirituais das hierarquias superiores. Sobre essa organização só pode atuar o que continua a participar do fluxo da evolução como desdobramento daquilo que provém dos primórdios da evolução cósmica e humana.
Micael é o espírito que, na atual etapa evolutiva humana, pode trazer do passado remoto aquilo que confere ao ser humano sua conexão com o divino-espiritual, e que na atualidade não mais interfere na organização físico-etérica. Em contrapartida, é também ele quem traz ao ser humano, da parte espiritual do cosmo, as forças que podem substituir aquelas da existência natural rechaçadas e reprimidas pela liberdade humana.
Ao assumir a consciência de sua liberdade, o ser humano que se coloca a serviço de Micael sabe que estaria se desgarrando de suas origens e de sua herança, e que terminaria se desintegrando; mas sabe também que as imagens, que vem substituir a realidade que o coage através de sua herança e organização, são usurpadas por Lúcifer, adquirindo em suas mãos a duração e o mesmo poder de coação que, enquanto imagens, não deveriam ter. Se for bem sucedido em encontrar este âmbito próprio e autônomo das imagens, em que as percepções e o pensar, o passado e o futuro não se confundem e nem se excluem mutuamente – paradoxo e fantasma de nossa contemporaneidade –, esse servidor de Micael também desenvolverá a coragem necessária para enfrentar o Nada sem desintegrar-se (Tudo o que pertence ao passado deve ser reduzido ao nada...), e também a confiança para transformar sua herança em imagem que não coage (... e ele [o ser humano] terá que encontrar a sua liberdade (...) a partir desse nada.).
Num tempo como o nosso, que padece justamente sob o império da imagem e da total volatilidade de seus conteúdos, soa um tanto desconcertante ouvir Steiner afirmar que Micael fomente a genuína contemporaneidade através de ‘imagens que aparecem e desvanecem’. Mas as imagens que hoje aprisionam a consciência humana, em sua ausência de conteúdo, são as imagens tiradas meramente do mundo sensível, ou de um mundo fantasioso sem qualquer lastro na realidade espiritual; são as imagens massivamente replicadas entre as multidões anônimas e impessoais galvanizadas pela ‘realidade virtual’, por meio da qual Árimã prepara o terreno para que Lúcifer condense e enrijeça tais imagens na consciência.
Já Micael é a entidade que escolheu o mundo rítmico como sua morada, e seu mundo é aquele que se revela nos processos rítmicos que não são físicos nem na natureza, nem no ser humano, mas em que o físico é ‘transformado em processos’ e ‘desaparece como coisa’. Ao penetrar na imaginação, pode a alma humana viver neste mundo do ritmo em que Micael tece imagens que aparecem e desvanecem e que são ‘imagens do espiritualmente real’: “A este mundo espiritual pertence tudo o que acontece através de Micael no momento cósmico atual. Um espírito como Micael traz aquilo que se encontraria no âmbito luciférico para o âmbito da evolução puramente humana – que não é influenciado por Lúcifer – ao escolher o mundo rítmico como sua morada.”. (id. 73).
Para resumir e concluir: ser contemporâneo significa, na perspectiva da cosmovisão goethe-steiner-micaélica, contentar-se com a liberdade possível no momento presente, sem pretender projetar no passado uma liberdade que preparava a nossa, ou legar para o futuro uma que nosso tempo prepara. Coragem e confiança são, respectivamente, as virtudes micaélicas fundamentais que a contemporaneidade exigirá, em medida cada vez maior, daquele que não pretenda alargar o império de sua liberdade para além das fronteiras do presente.
Algo, portanto, de uma obviedade singela e esmagadora: uma contemporaneidade que seja apenas a nossa, e que não usurpe ao passado aquela que lhe é própria, nem roube ao futuro aquela que deverá ser a sua. Com efeito: “(...) seria um grave mal-entendido se alguém, firmemente situado em nosso movimento espiritual, quisesse acreditar que as formas nas quais vazamos nossos conhecimentos, as exposições de ideias possíveis hoje — o que atualmente podemos dar a partir do nosso pensar, sentir e querer antroposóficos — tivesse uma existência eterna. (...) Queremos dedicar-nos com alegria e amor a uma cultura antroposófica que não será eterna, mas queremos acolhê-la com entusiasmo e criar, com amor, aquilo a que anteriormente fomos impelidos pela influência de Lúcifer. (...) Não mais teremos a ilusão de duração eterna daquilo que fazemos [como a tem Lúcifer]; mas ao criar, com amor cada vez mais intenso, uma cultura após a outra, criaremos um excedente de amor. Este beneficiará Lúcifer, e com isto serão também reparadas suas desilusões. Dependerá de nós o fato de poderem ser reparadas, em Lúcifer, as desilusões que ele teve de sofrer; para isso teremos de devolver o que foi empreendido a nosso favor.”. (STEINER 1999: 188; 198-199).
Referências bibliográficas:
GOETHE, J. W. Escritos sobre a ciência da natureza; organização, tradução, apresentação e notas de Isabel Fragelli. São Paulo: Unesp, 2024.
STEINER, R. A filosofia da liberdade: fundamentos para uma cosmovisão moderna; tradução de Claudio Bertalot, Marcelo da Veiga e Marco Antônio Clímaco. Curitiba: Juruá Editora, 2022.
STEINER, R. As manifestações do carma: os aspectos decisivos do destino humano; tradução de Rudolf Lanz. São Paulo: Antroposófica, 1999.
STEINER, R. Máximas antroposóficas: o mistério de Micael; tradução de Bruno Callegaro, Marco Bertalot e Rudolf Lanz. São Paulo: SAB (Apostila), 1995.
STEINER, R. Minha vida: a narrativa autobiográfica do fundador da Antroposofia; tradução de Rudolf Lanz, Bruno Callegaro e Jacira Cardoso. São Paulo: Antroposófica, 2006.
Marco Antônio A. Clímaco é bacharel em Linguística e Língua Portuguesa e mestre em Filosofia (UFG), doutor em Teoria e História Literária (Unicamp) e pós-doutor em Língua e Literatura Alemã (USP). Atua como professor em Cursos de Formação de Professores Waldorf – sobretudo nos temas relacionados à biografia de Rudolf Steiner e à sua Filosofia e Teoria do Conhecimento – e como tradutor de obras de Rudolf Steiner para o português. Leciona História da Arte, Literatura, Filosofia e Sociologia na EWRT (PE).