Medicina antroposófica

A medicina antroposófica (MA) pode ser considerada uma ampliação da medicina convencional visto que, além dos conhecimentos desta, utiliza a imagem do ser humano e do mundo segundo a antroposofia. Dessa forma, considera o homem como constituído, além de sua parte física (objeto de estudo e tratamento da medicina convencional), também de uma parte vital, outra emocional (considerada também na medicina psicossomática) e de um cerne espiritual individual.

Essa visão ampliada repercute também na terapêutica, que se utiliza de medicamentos naturais, obtidos dos três reinos da natureza (mineral, vegetal e animal) devidamente preparados e dinamizados, além de outras formas terapêuticas como por exemplo terapia artística, eurritmia curativa, massagem rítmica, hidroterapia, fricções, musicoterapia, quirofonética etc.

Os médicos que praticam a MA têm a sua formação convencional, são registrados no Brasil nos Conselhos Regionais de Medicina, e fizeram uma formação específica complementar em MA no país ou no exterior.

No Brasil a Associação Brasileira de Medicina Antroposófica (ABMA) congrega os médicos que praticam a MA, sendo responsável pelos cursos de formação oferecidos em várias cidades e organiza congressos de medicina e terapias antroposóficas.

Histórico no mundo

O início da Medicina ampliada pela Antroposofia remonta aos meados da década de 1910, quando alguns médicos que seguiam as idéias de Rudolf Steiner passaram a lhe perguntar sobre a possibilidade de se compreender melhor a medicina do ponto de vista espiritual. Inicialmente essas conversas tiveram um caráter particular; a partir de 1920 começaram a ocorrer cursos dados por R.Steiner especificamente para médicos. Já em 1921 a Dra. Ita Wegman, médica formada e atuando em Zürich fundou a clínica na cidade suíça de Arlesheim, que mais tarde recebeu seu nome e que perdura até hoje.

ARTIGOS E VÍDEOS SOBRE MEDICINA ANTROPOSÓFICA