O QUE ECOAMOS HOJE?
Os ventos frios do inverno chegam soprando novidades!
Os ventos frios do inverno chegam soprando novidades!
Em dezembro de 2023, com a retomada do periódico, nos perguntamos: qual nome daremos para este meio de comunicação? Convidamos, então, a comunidade para contribuir nesta tarefa. Mais de 50 sugestões de nomes foram recolhidas e contamos com um comitê para a seleção de 12, que foram para votação pública. A partir dos nomes mais votados, nos reunimos novamente com o comitê para escutar e refletir sobre qual seria o escolhido para representar o periódico.
Nessa construção coletiva surgiram diversos nomes, incluindo referências gregas, antroposóficas e indígenas. Com consciência escolhemos um que incluísse mais de uma imagem, mais de uma voz e que fizesse menção aos conteúdos do periódico.
A tarefa não foi fácil. Por fim, foi escolhido o nome ECOS, representando as vozes que existem na Sociedade Antroposófica, ecoando passado, presente e futuro.
O que se escuta do passado? Como cada um reconhece, no presente, o que vem do passado? O que ecoamos juntos hoje? O que ressoa em nós a partir do futuro? O que a Sociedade deseja que reverbere no futuro?
A partir dessas perguntas, compreendemos que os ecos da antroposofia no Brasil são diversos, e surgem de diferentes regiões, ressoando em diversas direções.
A imagem da lemniscata, que se movimenta e se coloca em diferentes posições... ilustra os ecos que ouvimos e ressoam hoje na Sociedade Antroposófica no Brasil. A trimembração presente na lemniscata também se faz perceber no periódico, com conteúdos do pensar, sentir e querer.
Nas próximas edições traremos novos elementos que irão aos poucos compor a identidade visual do nome do periódico.
Agradecemos as contribuições do comitê pelo tempo dedicado no processo de escolha do nome Ecos. Comitê: Ana Teresa Penteado, José Carlos Junior, Karla Neves, Katia Siqueira, Luciana Miquelini, Patricia Souza, Paula Levy, Renata Mello, Renata Pereira, Rogério Santos, Vitor Morgensztern e Yuri Cetra, junto com o grupo editorial do periódico.
Como o nome ECOS ressoou para você? Nos conte o que achou pelo e-mail: periodico@sab.org.br
Boa leitura! Grupo Editorial
É chegado o tempo em que as noites ficam maiores do que o dia, o céu, por conta do tempo seco, fica limpo e as estrelas convidam a contemplá-las. No mês de junho, as tradicionais festas cristãs celebram São Pedro, Santo Antônio e São João. A elevação do mastro com a imagem dos três, as bandeirinhas penduradas e a fogueira, trazendo calor, luz e erguendo da terra para o céu sua chama...
Os primeiros membros da Sociedade Antroposófica, durante sua fundação na virada de ano de 1923 para 1924, eram convidados, cujos nomes foram indicados pelo próprio Rudolf Steiner. Em sua maioria, eram representantes da antroposofia em seus locais de moradia. Nunca houve uma determinação do que os membros deveriam fazer, a não ser, é claro, do núcleo administrativo e da diretoria...
Damos as boas-vindas à Maria Cecilia Galvão, que chega para compor a equipe como assistente de eventos,
e agradecemos pelo trabalho da Renata Pereira, pela dedicação como assessora da Secretaria Geral.
Maria Cecilia Galvão
"Atuar na Sociedade Antroposófica tem sido uma experiência transformadora, desde o aprendizado profissional até as conexões interpessoais. Cada aspecto dessa jornada tem contribuído para minha evolução como indivíduo. Além disso, é muito gratificante ter a oportunidade de me envolver em projetos e iniciativas que promovem o desenvolvimento humano e a transformação social. Estou animada para continuar crescendo nesta comunidade."
Renata Pereira
"Agradeço muito aos secretários gerais por me ajudarem a fechar a porta do meu vínculo de trabalho com a Sociedade Antroposófica, em plena Páscoa. Neste portal que se abriu, renasço e fortaleço o meu vínculo com a antroposofia, com a pedagogia social e com a economia viva. Ganho força, coragem e clareza para as minhas tarefas, que incluem: fomentar e viabilizar o desenvolvimento humano e organizacional nas instituições da sociedade civil; mobilizar ideais e recursos com grandes fortunas; e promover a ampliação de consciência no tema da nossa relação com o dinheiro. Minha gratidão, por todas as trocas e aprendizados, aos integrantes da Direção Geral, equipe e membros da Sociedade Antroposófica que pude conhecer, servir e trabalhar junto ao longo desses quase nove anos."
Cem anos acabam de ser cumpridos desde que Rudolf Steiner realizou o Congresso de Natal e, por meio dele, foi fundada a Sociedade Antroposófica Geral. Traz-nos esperança o fato de que em muitas partes do mundo este evento tenha servido para revisitar o significado e o alcance deste Congresso, e também para perguntar por que algo de transcendental importância tenha sido...
Desde o primeiro momento em que ouvi, na década de 1990, que o Curso Agrícola que Rudolf Steiner ministrara em Koberwitz, em junho de 1924, aos agricultores, tinha tido lugar na época de Pentecostes, a questão acima despertou em mim. Quando morei nas comunidades Camphill, o Pentecostes sempre foi celebrado como a festa da chegada do Espírito Santo...
Tudo começou em 2018, com a necessidade de escolher uma planta para o trabalho de observação fenomenológica da pós-graduação em Agricultura Biodinâmica.
O desafio era observar uma das plantas usadas nos preparados biodinâmicos durante um ano. Desafio, pois não sendo a Valeriana uma planta de origem brasileira, não havia mudas, tampouco sementes acessíveis. Foi preciso consegui-las e fazê-las germinar. O processo começou no Rio de Janeiro e continuou na Serra da Bocaina, no interior de São Paulo. Ao final, me vi ligada à Valeriana, uma semente havia sido plantada em meu coração. A primeira planta floresceu de forma improvável: em um vaso, na varanda do apartamento em que moro, no Rio de Janeiro.
As plantas observadas foram transplantadas para uma fazenda de agricultores familiares. Durante quatro anos, riquíssimos em aprendizado e desenvolvimento humano, lá permaneci. Uma oportunidade extraordinária de trazer o conhecimento da pós-graduação para a vida real e cultivar Valeriana. Ano após ano, o ciclo completo da planta foi repetido. Em 2022, transferi 1200 mudas para uma fazenda orgânica na serra do Rio de Janeiro, próxima de onde vivo.
Em 2023 mais um passo foi dado no aprendizado: processamento e venda das raízes para uso medicinal.
Contatos: www.valerianaofficinalis.com.br | @lililattuca
Para comemorar os cem anos de Agricultura Biodinâmica, nada melhor do que uma conversa com agricultores. A convite do periódico da Sociedade Antroposófica no Brasil, Ronaldo Lempek conversou, em maio de 2024, com João Jacó (64) e Márcia Regina Kranz (54), citricultores em Montenegro, município do Rio Grande do Sul. João e Márcia trabalham para a Cooperativa Ecocitrus, fundada em 1994...
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Tornar-se membro da Escola Superior de Ciência do Espírito significa um cultivo diário da pergunta pelo autoconhecimento e sua renovação através dos novos mistérios, como uma necessidade humano-cósmica de nossa época. Esta Escola Superior, possibilitada por intermédio de Rudolf Steiner, e fundada no mundo espiritual pelo próprio Arcanjo Micael - o espírito da nossa época, nos vincula a esta corrente com o anseio e a responsabilidade de manifestar a realidade e a continuidade da Escola aqui na Terra.
Os encontros de membros que acontecem regularmente, pretendem unir as pessoas que carregam esta mesma intenção de se vincular à escola de mistérios contemporânea, realizando suas intenções de transformação cultural a partir da alma da consciência.
Em Pentecostes, a festa do Espírito, tivemos a oportunidade de renovar esses votos em comunidade, olhar para a atuação da antroposofia através de nossas próprias ações no mundo, levando o que são nossos frutos individuais para uma apreciação coletiva, para o diálogo, para que mais impulsos sejam gerados em novas ações permeadas pelo Espírito.
O encontro aconteceu entre os dias 17 e 19 de maio no Espaço Cultural Rudolf Steiner, com o tema: a aula XI abordada a partir de contribuições livres em consideração às diversas atividades humanas sob a luz da antroposofia. Participaram membros das cidades de São Paulo/SP, Botucatu/ SP, Campinas/SP, Cotia/SP, Piracicaba/SP, Piracaia/SP, Poá/SP, São José dos Campos/ SP, Vinhedo/SP, Nova Friburgo/RJ, Rio de Janeiro/RJ, Brasília/DF, Montes Claros/MG, Campo Largo/
PR, Ponta Grossa/PR, Goiânia/GO, Gonçalves/ MG, Juiz de Fora/MG, Florianópolis/ SC e outras cidades, além de trabalho artístico, apresentações de euritmia e do sexteto “Música Rara”.
Na semana mais fria do ano, na cidade de Bauru, jovens de diferentes regiões do Brasil se reuniram durante o Encontro Brasileiro de Juventudes: Tecendo Tramas. De 29 de maio a 02 de junho, mesmo com as frias temperaturas, os dias foram aquecidos pelo encontro com o outro, pela descoberta de si mesmo entre tantos. Foram dias preenchidos de afeto, acolhimento, aprendizados, trocas...
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